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Mostrando postagens de setembro, 2012

Tu e o sonho (:

Andamos na mesma escola desde o ano passado e só reparei em ti quase no final do ano. Andava desnorteada e foste o primeiro rapaz depois de tudo o que me aconteceu, que me despertou algum interesse. Levei algum tempo a contar as minhas amigas que brilhavas nos meus olhos, e a partir do momento que o fiz, pegavam e pegam comigo sempre que passas. Ao primeiro só pensava em ti, para tentar esquecer o passado que me incomodava. De alguma forma “usei-te”. Com o passar das semanas, deixei de me esforçar para gostar de alguém, mas o meu coração começou a bater quando passava por ti, e deixei de conseguir olhar-te nos olhos. Ficava muito nervosa e não o queria mostrar. Daí ou só te observava de costas, ou caso contrario pela frente desviava o olhar. O verão veio, então deixei de te ver. O bichinho no meu coração desapareceu. E cá estamos nós a passar todos os dias um pelo outro. De ti, só sei o teu nome e a turma que pertences. Não sei onde vives, nem os teus objectivos de

Tu? Não consegues.

Todos temos desejos, sonhos, objetivos de vida! E assim, imaginamos o dia de amanhã conquistado! Acreditamos que tudo é possível. Mas nem sempre somos apoiados! Há sempre alguém que nos critica e deita abaixo! As pessoas no século que vivemos ainda não têm a consciência de quanto isso pode magoar! Inclusive destruir a autoestima de alguém. Só por sermos pessoas, já somos fracos por natureza, e se recebermos opiniões de baixo nível não ajuda ninguém! Depois perguntam-nos o porquê de já não termos vontade para nada. Ouvir coisas como: “Tu? Hades conseguir muito!”; “Agarra-te aos livros, isso não te serve para nada!”; “Não tens jeito para nada”… Para a pessoa que esta a dizer pode não significar nada de mal, mas para quem recebe a mensagem, é capaz de significar muito! Se a opinião vem de familiares ou amigos, ainda consegue piorar muito mais. É horrível receber criticar, principalmente se não forem construtivas! É muito difícil subir na vida assim, sem acreditar

O meu verão!

Este verão desejei que fosse diferente e especial. E assim foi. Não o queria passar enfiada em casa. Comecei com grandes espetativas de como ia ocupar o meu tempo e acabei por as cumprir. Fui à praia com os meus grandes amigos de autocarro e também com a minha familia, passeei, acampei, fiz voluntariado e conheci uma realidade diferente do mundo que estou habituada, passei tarde magnificas, fui ao cinema, conheci pessoas novas, fui ver um jogo no relvado do Benfica, assisti a concertos, aprendi a fazer trico, apoiei a seleção, fui a festas de aniversário, e tive o meu próprio aniversário, tive as minhas primeiras aulas de órgão, conduzi uma mota, andei horas de bicicleta, joguei matraquilhos… E aposto que me esqueci de alguma coisa. Resumindo, este foi um grande Verão. Claro que não foi um mar de rosas, porque os problemas também lá estiveram, mas acabaram por ser superados e vencidos. Também estive doente, caí, e nas vezes que caí, aleijei-me a serio! Foi um verão em p

Desiludida com o mundo.

Ando desiludida, mas desiludida a sério com o mundo. Não me estou a referir as pessoas, mas a vida mesmo. Cada dia tenho uma atitude nova perante a vida, e a minha hoje é: Mas porquê!? Todos os dias aparecem na televisão casos de pessoas com doenças, com vidas difíceis, e todas elas acabam por sentir que só vieram ao mundo para sofrer. E depois existem as pessoas como eu, que claro que também têm os seus problemas, mas não são problemas de vida ou de morte! E acabam por viver um bocado afastadas de todo o terror! Ouvem falar nos casos que passam na televisão, ou dos amigos dos vizinhos dos tios que estão a passar por situações difíceis… Estas pessoas como eu, pensam nestes casos no momento e depois acabam por esquecer. A situação começa a complicar quando estas situações difíceis são vividas por nos mesmos ou por pessoas muito próximas. E agora acordei eu, e acordas-te tu, se estas a seguir o meu raciocínio. E vem o meu: mas porquê!? Porquê que crianças,