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Mostrando postagens de novembro, 2012

Sol de Inverno.

Era uma vez uma menina de cabelos lisos e olhos castanhos… Esta menina brincava as bonecas e sonhava em ser feliz quando cresce-se. Desde muito pequena, era bastante envergonhada, e tinha muito medo que a ofendessem. Achava que tinha que ser amiga de todos os meninos da escola, não gostava de conflitos e não sabia reagir se fosse o centro das atenções, por uma vez fosse… por uma vez. Tinha medo dos gandulos da sua rua, e quando saía de casa sozinha, levava uma pedra na mão. Nestes tempos, lembrava-se de brincar nos campos com erva-gigante perto das vaquinhas com manchas pretas da avó. Sabia que era amada pelos pais, mas, se alguma forma, tinha medo de não ser amada pelos outros… Fazia tudo para agradar. Lembro-me que ela tinha poucas amigas, e dava-se melhor com os meninos, os seus vizinhos. Deu o seu primeiro beijo à porta do elevador do seu prédio sem saber bem o que estava a fazer. Era feliz e insegura. Os invernos foram passando, uns a seguir aos outros, e percebeu mesmo com to

Expetativa e Desejo.

Sabes aquele momento do teu dia que uma coisa te corre bem? E passado umas horas acontece uma ainda melhor? Aquele desejo que tens algum tempo, mas que pensaste que o destino nunca o ia concretizar.. E depois ele acontece. Sim aconteceu-me e fiquei e ainda estou um bocado aparvalhada com tudo o que aconteceu. Parecia que estava a viver um sonho, porque que me lembre nunca me aconteceu tal coisa. E agora tenho medo que todo este sonho so tenha durado aquele dia e que nunca mais volte aconteceu nada do género. A expetativa e o desejo é algo que me mete medo. Tenho medo de me desiludir. Todos sabemos que não somos nós quem mandamos no destino, e é muito melhor ser surpreendido com algo que não se está à espera do que pensar que as coisas vão acontecer e acabam por não acontecer. Em 365 dias que vivemos num ano, 3 ou 4 deles é que ficam na memória para a eternidade. Ninguém sabe quantas vezes é que disse "Obrigada por este dia". A expetativa e o desejo é algo que

Rede.

Um dia dei por mim a pensar em quantos amigos podia contar. Alguns deles nunca os vi, porque temos vidas em espaços extremos e não temos tempo para nos vermos todos os dias. São exemplos destas amizades: aquelas que tinha quando mudei de escola e as virtuais, pessoas que nunca vi, mas acredito que são especiais. As amizades a distancia por vezes conseguem ser as mais verdadeiras, visto que só falamos se quisermos. Conseguimos ser mais sinceros. Com um computador ou telemóvel a frente somos capazes de mostrar a nossa verdadeira essência, aquela essência que é escondida pela vergonha na vida real. Depois pensei como é que antigamente as pessoas se conheciam se não andassem na mesma escola (turma), nem no mesmo trabalho… Não existiam telemóveis, mensagens, facebook… Depois de alguma pesquisa fiquei a saber que se conheciam a partir da coragem de conversar. Neste seculo se perguntar a alguém como é que posso conhecer outra pessoa, esse alguém responde-me: arranja o número del

A realidade.

De momento não sei muito bem o que pensar. De vez em quando vou abaixo com o problema que tenho. Todos temos problemas, ninguém é totalmente feliz, não sabemos o que andamos aqui a fazer, simplesmente não percebemos porque que existimos e porque que se viemos para este mundo, tínhamos logo de ser a pior espécie. As pessoas más, desanimadas, invejosas estão por toda a parte. E cada uma de nós é composta por todos estes defeitos. Já existiram biliões de pessoas neste mundo antes de eu cá aparecer, quem é que trouxe este lado frio e cruel de ser Homem? Qual é a necessidade de sermos cruéis? O destino existe? Está traçado? Então porquê que crio tantas duvidas que me fazem sofrer? Deus existe e acredito que existe, mas custa-me a perceber qual é a necessidade de tanta estupidez... Eu costumo ser positiva e ignorar o que me faz mal, mas hoje deu-me para questionar esta dor que sinto no coração. Provavelmente não vou chegar a nenhuma conclusão. Adorava e vou contribuir para a

A vida vai indo...

Ultimamente todos os títulos se associam a minha vida… Uma simples melodia improvisada no piano me faz pensar … Vejo filmes, series e fico a ouvir o meu coração e a reflectir no meu destino. Em cada bocadinho que vejo, de uma forma geral, faz-me pensar nas coisas que me acontecem e tenho a dizer que os filmes são muito mais originais. Quem traçou o meu destino, na minha opinião, não foi muito criativo. Estou a espera de novos capítulos… De onde veio a ideia que só existe uma pessoa exclusivamente para outra? De onde veio ideia que os sonhos podem ser concretizados? De onde veio a ideia dos finais felizes? A imaginação acaba por estar sempre a confundir-me. Crio, crio, crio situações na minha cabeça, que depois não acontecem, nem que eu peça muito! E por vezes, penso mesmo em não criar a ver se o destino me surpreende um bocadinho pela positiva… Já cansa ouvir e responder: A vida vai indo… Se criaram o conteúdo daquelas perguntas retóricas e tendo em conta que já