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Mostrando postagens de junho, 2014

O meu secundário #2 - Núcleo de pessoas e escolhas.

Estava decidida a conhecer pessoas. Nas primeiras semanas conheci meia escola, os amigos dos colegas, os primos, tios e enteados. Como todos estávamos a sofrer do mesmo foi fácil dizer: "Olá eu sou a Catarina..." falar de tudo e de nada começou a unir-me as pessoas. Percebi facilmente onde me integrava.  Passado uns 1 mês, 2 os amigos dos primos dos colegas já era só sorrisos e ou nem nos falávamos. Quem era preciso ter entrado na minha vida, já tinha entrado para o bem e para o mal. Conheci todos os feitios existentes no planeta. Simpáticos, antipáticos, os que estão literalmente nas tintas (são os que mais gosto), os coitadinhos que têm sempre desculpas, os leais, os sinceros, os amigos e a paisagem.  Aparentávamos uma turma unida. Realmente éramos no que contava a copiar nos testes. Mas fez-me bem sermos uma turma pouco unida, aprendi a distinguir os amigos dos colegas.  Fiz as melhores amizades do mundo. Demorou, como demora sempre comigo, para chamar amigo. 

Casa de Sonho?

Tema complicado, dormi sobre o assunto e percebi que nada ou quase pouco daquilo que vou dizer se irá realizar porque sou uma pessoa de ideias fixas mas inconstantes. Em tempos pensava que ia ser rica e ganhar muito dinheiro que me permitisse ter uma casa com piscina e jardim. Atualmente percebo que se ganhar quase o dobro do salário mínimo serei feliz. Muita riqueza deixou de ser bom. Pensei alto e percebi que não sei algum dia irei comprar uma casa, é um investimento caro para uma vida. Casa ou apartamento? Um sitio com o numero suficiente de metros quadrados para ter 2, 3 quartos, duas casas de banho, uma cozinha e uma sala grande e uma pequena divisão para servir de guarda roupa.  As paredes tenham que ter muita cor,  janelas suficientemente grandes para entrar luz. Varanda, pelo menos uma. Sempre quis ter a sensação de sair de casa e estar em casa ao mesmo tempo. Adoro lojas de decoração de cozinha, acho que a parte mais gira de mobilar a casa é a parte da cozinha. Co

Tag : 100 Perguntas que ninguém pergunta. Parte 2

E como o combinado vem mais 50 perguntas hoje. Obrigada à pessoa que votou na minha sondagem. Vou tratar de pensar na minha casa de sonho e falo sobre ela amanha. Obrigada, Obrigada, Obrigada.    51. Qual foi a ultima vez que foste fotografada por um fotografo? No casamento de um primo, em Outubro acho eu. Ps: Fiquei com o ramo da noiva ;) 52. Gostas de musicais?  Gosto muito. Mas nunca fui ver nenhum ao vivo. 53. O Natal é stressante?  Não, o resto do ano é pior. 54. Nunca comeste um Pierogi?  Como calculado não. 55. Qual é a tua torta favorita?  Não gosto. 56. O que é que querias ser quando eras criança? Médica. 57. Acreditas em fantasma?  Não. 58. Já tiveste um sentimento de Deja-vu? Já. 59. Tomas vitaminas? Não. 60. Usas chinelos? De dedo não. 61. Usas roupão de banho?  Mais no tempo frio. 62. O que usas para a cama? Pijama. 63. Primeiro show? Que eu fiz? Talvez um teatro na primária dos meninos de todas as cores. Uma coisa assim. 64. W

Tag : 100 Perguntas que ninguém pergunta. Parte 1

Prometi 3 em 3 dias e esta semana não cumpri. Tive dois exames (Biologia e Matemática) que vão decidir o a mudança da minha vida no Inicio de Setembro. Mas ainda continuo ocupada. Sábado vou tentar trazer algo  especial. Desculpem, não me castiguem :)  Então as vamos começar. 50 hoje, 50 amanhã. 1. Dormes com as portas do armário abertas ou fechadas? Surpresa! Não tenho armário no quarto. Mas ele no corredor, está fechado. 2. Levas embora os  shampoos e condicionadores  dos hotéis?  Nos poucos hotéis que fui, só ofereciam sabonetes e sim tudo que me ofereçam eu trago para casa. 3. Dormes com edredom dobrado para fora ou para dentro? Para fora. Alguém dorme para dentro? Não se sufoca? 4. Já roubaste uma placa de rua? Tenho que acrescentar isso as minhas tarefas de amanhã. 5. Gostas de usar post-it?  Há determinados momentos do meu ciclo de vida que sim. Nas férias da Pascoa, quando estudei para Matemática, resolvia os exercícios lá e colava a beira do enunciado do livr

Ser divertida(o).

As relações humanas fascinam-me. A maneira com sentimos e demonstramos faz me querer ficar sentida na relva a ver as pessoas passar. Não, não quero saber da vida alheia, gosto é de perceber como é que elas se comportam. Na linha de como não me compreendo bem a mim tento compreender os outros. A qualidade que todos temos, é a que mais gosto de olhar. Sim, já toda a gente recebeu o elogio: És muito divertido.  Mas não recebemos de toda a gente. Porque não o somos com toda a gente. Somos corações fechados uns mais envergonhados que outros que só nos abrimos com quem conquistou o nosso sorriso. Se estamos num grupo de pessoas e não nos sentimos à vontade, vai demorar a abrirmos. Porquê que por vezes nos pedem para cantar uma musica ou dançar alguma coisa e não o fazemos? Por vergonha. Escondemos a diversão no quarto onde ninguém nos ouve, e podemos cantar e dançar com os auriculares bem altos nos ouvidos. Podíamos ser diferentes. Abrir a cápsula do conforto torna-nos mais felizes.

Há tempo, fora o silêncio.

Nem toda a gente é como eu. Nem todos somos frios.  Há assuntos na vida que por vezes sou demasiado racional e esqueço-me que existe sentimentos à minha volta. Como passo muito tempo sozinha, convivo bastante bem com o silêncio. No entanto, se estiver acompanhada faz-me muita impressão que ele exista. E nestes 3 anos, tal como nos outros atrás, encontrei pessoas que mandam o silêncio que me rodeia embora e interessam-se verdadeiramente por mim. Demoro a entregar-me, há quem diga que tenho cara de quem se pode desabafar, e é verdade sim. Mas para eu desabafar contigo, tens que ser das pessoas mais importantes da minha vida. Tens que ser meu amigo, e tenho que ter a certeza que não te estou a chatear. Aqui é a parte Uau, há uns tempos atrás achava que o silêncio era o único que me ouvia, era o único que se interessava por mim. E agora dou por mim a perceber que existem pessoas que realmente se interessam, isto faz com que o meu subconsciente entre em colapso. Relacionar-me com

Tag: 15 coisas estranhas sobre mim

Olá, trago um conjunto de 15 perguntas, vamos ver como corre (:  1. Qual é o apelido que apenas a tua família te chama?  Em pequena, era Caty.  2. Tens algum habito estranho? Tomar banho todas as manhãs, literalmente.  3. Quais são as musicas que cantas em voz alta? Normalmente musicas pimba, inglês árabe ou de igreja.  4. Qual é a mania dos outros que mais te irrita? Irrita-me falta de responsabilidade. E atirar o trabalho para os outros.  5. Quantos estas nervosa, o que fazes para te acalmar? Quando estou nervosa mas não irritada, conto até 3 e digo: Catarina calma, és capaz. Quando estou nervosa e irritada, provavelmente não me acalmo, expludo e acabo em lágrimas.  6. Qual é o lado cama que dormes? Lado esquerdo, porque sim.  7. Qual foi o teu primeiro peluche? Qual é o nome dele? Acho que era um elefante. Naquela idade nem o meu nome sabia.  8. O que é que pedes no Starbucks?  Já tive à porta muitas vezes, mas nunca entrei. 

Pisar o risco!

Não preciso de fazer pegadas. Não sei se foram os meus pais que me educaram assim, se foram as circunstâncias da vida ou se nasci assim, mas não nasci para passar os meus princípios. Tenho demasiada consciência para isso. Sei ver quando tenho que parar. Não, não sou a menina que não sai da trás das saias da mãe (até porque a minha mãe nem usa saias). Adoro experimentar novas coisas e situações, desde que tenha a certeza que não tenho risco de me prejudicar. Ou seja,  nunca tive ninguém que me dissesse: Não o faças. Aprendi através da observação a distinguir o posso ou devo ou não fazer. Quando andava no básico, 8º ano por aí, entraram uns 11 onze repetentes na minha turma, lembro-me que não conseguia decorar a composição de Francês, ensinaram-me a fazer cabulas. Usava uma camisola comprida para conseguir esconder. Tremia dos pés a cabeça, mas cheguei a fazer e usei, porque tinha a certeza que não precisava da disciplina na minha vida. Curiosamente no secundário, como tinha a calcul

O meu secundário #1 - Inicio

Era tudo novo e assustador. Os corredores eram gigantes e todos iguais. Havia janelas redundas nas portas das salas. Os quadros eram brancos. Demorei duas semanas a orientar-me. Demorei 1 mês a reconhecer todas as caras da minha turma. Lembro-me do primeiro dia como se fosse ontem. Mandaram-nos para o ginásio para ouvir a apresentação do diretor. Fiquei à beira dos meus amigos do básico que ficaram juntos na mesma turma e eu fiquei sozinha, na turma A. Depois de um longo discurso o diretor pediu para as pessoas da turma A se dirigirem com a diretora de turma para uma sala. Do lado que eu estava ninguém se levantou. Levantaram-se  uns 27 do outro lado. Ok pensei. A diretora, era professora de Biologia, olhos azuis, cabelo loiro, muito bonita e muito simpática. Sentei-me a trás de todo com duas raparigas que tinham andado na mesma escola que eu mas não as conhecia. Entraram dois alunos que tinham acabado o 12 ano e foram bastante acolhedores. Português, Matemática, Espanhol, Biolog

Quociente de Criatividade

A resposta é demasiado simples para o meu quociente de criatividade activar. Basta o assunto estar presente no meu pensamento por um longo período de horas seguidas. Sentir é a chave da minha criatividade, é a chave de todos os textos que escrevi nestes últimos anos. Faço isto para passar o tempo, para ter um protejo sem fim. Comecei com um desabafo da minha vida amorosa e abri um espaço sem limites. Uma espécie de universo local onde me consigo encontrar. Ando com um monte de ideias para continuar. Uma delas é tornar-me regular. No entanto, para usar as palavras preciso de as sentir realmente, e isso não acontece regularmente. Sou um bocado escassa em sentimentos, sou do tipo de pessoa do tudo ou nada no que toca a sentir. Dado às circunstancias, vim aqui prometer , escrever de 3 em 3 dias, no máximo com 1 dia de atraso nos próximos meses. Ontem à noite fiz uma lista de 72 temas que ainda não toquei e quero abordar. Não sei se serei capaz mas gosto de me desafiar. Tirei agora